O coletivo “With the Fields” provoca encontros onde se reflete sobre práticas sustentáveis em nossos contextos. Compartilhamos histórias e observações do campo, refletimos sobre realidades ecológicas e comunitárias em relação a uma forma específica de neo-agro-colonialismo que nossas regiões enfrentam, trocamos rituais, livros e receitas, discutimos a história e a política de nossos alimentos, praticamos pedagogia decolonial e ensaiamos performances coletivas. A concentração no trabalho contínuo em nossos contextos é uma preocupação central do coletivo. Nossas práticas estão localizadas entre os campos da planície do Ganges, as aldeias, os corpos d’água e as florestas tropicais do nordeste da Índia; nas florestas do Amazonas perto de Manaus, entre a Reserva Adolpho Ducke e o Lago Puraquequara, na comunidade Água Branca Incra; ao longo do Rio Grande (atualmente a fronteira entre o México e os EUA), em duas aldeias alpinas suíças, ambas no cantão de Graubünden, nos diversos locais de pesquisa e atividade da Inland Academy na Europa e na aldeia de Balia, no noroeste de Bangladesh. Neste texto, vários membros do coletivo “With the Fields” contam como, por meio de diversas atividades e encontros no campo, estabelecem relações com as águas em seus arredores e como praticam essa conexão. O coletivo “With the Fields” é composto por Salma Jamal Moushum e Kamruzzaman Shadhin da Gidree Bawlee Foundation of Arts; Nora Hauswirth e Emerson Fernandes da Silva do projeto Arte e Escola Na Floresta; Paloma Ayala; Anga Art Collective; e Tara Lasrado.